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domingo, 27 de novembro de 2011

Novo tratado para a União Européia

"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de majares;sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele." Dn. 9:27.

A presidencia da União européia segue firmando suas alianças com a zona do Euro e dezenas de outras nações. e com a crise financeira, sem encotrar um caminho viável para a resolução da mesma, surge a idéia de reformar o tratado da união Européia e unificar o receita fiscal da união!

Estamos partindo para uma fase onde essa unificação servirá de plataforma para que outros países usem o mesmo fundamento até que se torne uma medida financeiro-administrativa global, onde será necessário alguem que administre tal união.

Confira a matéria abaixo. e para um melhor entendimento leia também o tratado de Lisboa.

Que o Senhor abra os nossos olhos e estejamos atendos aos sinais da sua volta!

Alemanha, França e Itália querem modificar o tratado da UE.

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Zona do Euro Notícia da edição impressa de 25/11/2011

Alemanha, França e Itália querem modificar o tratado da UE
MICHEL EULER/AFP/JC
Para Merkel, Sarkozi e Monti, a Europa precisa reconquistar a confiança do mercado e da população
Para Merkel, Sarkozi e Monti, a Europa precisa reconquistar a confiança do mercado e da população

Os líderes das três maiores economias da zona do euro prometeram nesta quinta-feira apresentar um pacote de mudanças no tratado da União Europeia (UE) antes do dia 9 de dezembro, quando ocorre uma reunião de cúpula do bloco. As mudanças visam a integrar as políticas econômicas e abrir caminho para sanções mais duras contra aqueles que descumprem as regras do bloco.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse após um almoço com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o novo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, que a Europa precisa reconquistar a confiança dos mercados financeiros e dos seus cidadãos. "Nós faremos propostas para uma cooperação política maior, porque boa parte da confiança nos políticos da Europa foi perdida", comentou.

Os três líderes concordam que os membros da zona do euro precisam caminhar em direção a uma integração muito maior das políticas fiscais, para resolver a atual crise da dívida soberana no bloco. Tentando contornar uma divergência com a Alemanha sobre o papel do Banco Central Europeu (BCE) na solução da crise, Sarkozy disse que ele e Angela concordaram em não fazer nenhuma exigência à autoridade monetária. "Em respeito à independência da instituição, é essencial nos abstermos de fazer demandas positivas ou negativas ao BCE", comentou.

Mas a divergência em relação à introdução de um bônus comum da zona do euro (eurobônus) ficou clara. Monti disse que eles seriam viáveis com uma união fiscal. Já a chanceler alemã alegou que não vê razão para a criação desses títulos e que eles enfraqueceriam todos os membros do bloco. Mesmo assim França e Alemanha disseram que apoiam o novo governo da Itália. "Nós apoiamos Monti e queremos ajudá-lo. O programa de reformas da Itália é muito impressionante", afirmou Angela.
Europa precisa forçar bancos a se recapitalizarem

O executivo-chefe da Pacific Investment Management Co., o maior fundo de investimento em bônus do mundo, Mohamed El-Erian, alertou que os formuladores de políticas públicas da Europa precisam forçar os bancos europeus a se recapitalizarem imediatamente para lidar com o aprofundamento da crise da zona do euro, reportou o Financial Times.

"Os bancos da Europa precisam ser forçados a se recapitalizarem agora", disse El-Erian em um artigo publicado no site do jornal. "Não deverá haver nenhuma dúvida na mente de ninguém que o que começou como uma desarticulação na periferia da zona do euro rompeu agora os mecanismos de proteção do núcleo exterior e está ameaçando seriamente o núcleo interno. A menos que isso seja anulado rapidamente, os formuladores de políticas europeias terão ainda mais dificuldades de alcançar isso com a crise, e muito menos de se antecipar a isso", escreveu o executivo.

Segundo ele, a Europa precisa ir muito além dos passos propostos na cúpula do dia 26 de outubro. "Além de especificar níveis de capital mais elevados prudenciais, os governos devem agora forçar os bancos a agirem imediatamente. Quando não houver financiamento privado, que agora deverá ser a suposição de um crescente número de bancos, a recapitalização deve ser imposta, em troca de mudanças fundamentais na forma como as instituições financeiras operam e os encargos são compartilhados", disse ele.
BCE não pode financiar déficits de governos, diz González Páramo

O Banco Central Europeu (BCE) não pode ser um provedor de crédito de último recurso para governos e as propostas para que o seja são motivadas por interesses paroquiais. A afirmação foi feita por José Manuel González Páramo, integrante do Conselho do BCE.

"Os participantes do mercado que pedem que o BCE desempenhe esse papel podem estar se importando apenas com o valor nominal de seus ativos e a necessidade de evitar perdas. Se nossa moeda, como reserva de valor, foi depreciada parece não ser importante para eles", afirmou. Ele destacou que as limitações legais em vigor para a atividade do BCE contribuem, indiretamente, para forçar os governos dos países da zona do euro a terem políticas mais disciplinadas.

O diretor do BCE também disse que os mercados fracassaram em ser disciplinados em países que haviam incorrido em déficits excessivos no passado, apenas para reagir exageradamente, ao exigir mudanças demais, rapidamente demais, quando a crise de crédito da zona do euro estourou.

"Políticos não têm tempo para explicar a necessidade de reformas para seus eleitores, e para construir um consenso por trás delas. Pode até ser que os países precisem ir longe demais, rapidamente demais, para restaurar a confiança dos mercados", disse.Para ele, a crise atual demonstrou que uma postura muito mais abrangente para a governança econômica agora é prioridade para a área do euro, o que significa mais integração econômica.
Agência Fitch rebaixa nota soberana de Portugal

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta quinta-feira a nota da dívida soberana de Portugal em um grau, BBB- para BB+, e decidiu manter a perspectiva negativa, o que significa que ainda pode haver mais baixas.A nota tira o país do grau de investimento e o deixa no nível chamado pelo mercado de "junk bond", "lixo" ou grau especulativo. Além dos sérios problemas de déficit fiscal, a agência prevê queda de 3% no PIB português no próximo ano e alto endividamento.

"A Fitch concluiu a sua revisão do quarto trimestre da dívida soberana de Portugal. Os grandes desequilíbrios orçamentários, o elevado endividamento em todos os setores e as previsões macroeconômicas adversas significam que o perfil de crédito soberano já não é consistente com um rating de elevada qualidade de investimento", informou a agência em comunicado.

No texto, a Fitch considera que a recessão que deverá ocorrer no país nos próximos dois anos terá um impacto negativo sobre a qualidade dos ativos bancários. Apesar da perspectiva negativa, a agência informou que considera possível que Portugal, que pediu ajuda financeira internacional em maio, cumpra suas metas de redução do déficit e elogia o programa de ajuste econômico aplicado por seu governo conservador. O Orçamento português para 2012 prevê cortes de gastos significativos, principalmente no setor previdenciário. As medidas de austeridade, entretanto, têm gerado insatisfação entre os portugueses, que realizam nesta quinta-feira uma greve geral no país. Em julho, a agência Moody's também rebaixou a nota de Portugal para um grau especulativo, Ba2, com perspectiva negativa. No mês passado, a S&P divulgou manteve a nota portuguesa em BBB-, um patamar acima do grau especulativo.

Além do rebaixamento, Portugal enfrentou ainda uma greve geral que deu voz a um grande descontentamento público contra as medidas de austeridade adotadas pelo governo de centro-direita, que minam o padrão de vida da população. A greve contou com manifestações de milhares de pessoas em Lisboa e no Porto e paralisou os transportes públicos.

As duas maiores centrais sindicais portuguesas, que representam mais de 1 milhão de trabalhadores, aderiram à paralisação. Estações do metrô de Lisboa ficaram fechadas e os ônibus e bondes tiveram circulação restrita na capital.

O governo de centro-direita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que sucedeu aos socialistas de José Sócrates, levou adiante as medidas de austeridade, uma contrapartida exigida pela União Europeia para Portugal receber o pacote de auxílio de € 78 bilhões. A greve é a terceira na história democrática do país, mas sindicatos disseram que esperavam que ela fosse a maior.

Os portugueses protestam contra medidas como cortes nos salários do funcionalismo público, aumento nos impostos e cortes nos serviços de educação e de saúde. As medidas foram elaboradas pela chamada troica - União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu - para reduzir o déficit português. As medidas duras, porém, pioram a recessão no país além do previsto.
Comissários da UE visitam Itália para avaliar economia

O comissário de Assuntos Econômicos da União Europeia, Olli Rehn, e o comissário de Mercado Interno do bloco, Michel Barnier, visitam a Itália para se encontrar com os líderes políticos do país e discutir a situação econômica. Rehn deve chegar a Roma nesta sexta-feira, para discutir a cooperação entre a Comissão Europeia e as autoridades italianas, enquanto os custos de financiamento para o país permanecem em níveis muito elevados, quase insustentáveis.

Já Barnier vai se encontrar com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o novo primeiro-ministro, Mario Monti, segundo seu porta-voz, Olivier Bailly. A Comissão Europeia está trabalhando com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que monitora as políticas econômicas do país.
Gregos se comprometem a cumprir acordo para receber apoio financeiro

O premiê grego, Lucas Papademos, afirmou que os partidos integrantes do governo de unidade da Grécia e o presidente do Banco Nacional, Yorgos Provópulos, vão enviar cartas separadamente para a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) nas quais se comprometem a cumprir os acordos para que o país receba ajuda financeira.

As declarações de Papademos foram feitas após reunião com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; do Conselho Europeu, Herman van Rompuy; e do líder do eurogrupo, Jean-Claude Juncker. A notícia de que os partidos se comprometerão por escrito -o que deve desbloquear uma nova parcela de empréstimo à Grécia- foi bem recebida pelos líderes europeus.

Os credores da dívida grega exigiam do novo primeiro-ministro, Lucas Papademos, e dos líderes dos três partidos que compõem o governo de coalizão, que se comprometessem por escrito a continuar implementando as reformas mesmo depois das eleições do início do ano que vem. Com a formalização do compromisso, espera-se que seja dado sinal verde para que a Grécia receba o sexto lance da ajuda internacional, no valor de € 8 bilhões, necessários para que ela consiga arcar com suas contas até o fim do ano.

A missão dos representantes dos credores internacionais da Grécia vai retornar a Atenas em 12 de dezembro para discutir o segundo pacote de resgate ao país, cujo acordo foi feito no mês passado (no valor de € 130 bilhões), segundo um ministro. Conhecida como troika, o grupo é composto por representantes do BCE (Banco Central Europeu), do FMI e da Comissão Europeia. Na semana passada, eles estiveram na Grécia para conversar com o novo governo de unidade nacional. A visita acontecerá quatro dias depois da data programada para que o Parlamento grego aprove o orçamento com medidas de austeridade de 2012.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=79633